.

. . . . . . . . . . . . .

Equestre

No lugar onde foi cunhada a visão da serra 
Só a corrente do mar não obedece aos sinos
Tão semelhante ao meu cadáver aqui ao pé

Os sinos alcançam o último lugar da terra

Talvez a órbita à volta da lua seja o âmbar
Onde repousam os meus olhos de granito
E a calvície flutue no próximo capítulo


Equestre, 2009, In Vestidos de Regadio, 2014, Alberto Moreira Ferreira