Desapareço sempre que um adeus acena
E cada vez mais um nada perene aumenta
E cada vez mais mortal na periferia fico
Apeado ao incêndio negro como mármore
Assobiando disperso expelindo a pedreira
Do armazém do meu copo sem lastro
Irremediavelmente roxo
Elegia, 2010, In Vestidos de Regadio, 2014, Alberto Moreira Ferreira