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Roseira

Passo demoradamente pelo travesseiro na mesma praia roseira mar onde sempre deixo o escuro do quarto florir a céu estrelado. O tempo pára entre os nossos abraços, ida viagem à eternidade do infinito a iluminar o desejo das aves sob o luar dos lençóis, de faces rosadas, de texturas e nuances do mais puro linho recolhido das carícias dos nossos unificados corpos ciganos. O silencio pendurado não se cansa de me repetir a vontade que sinto de te escrever ainda hoje boca a boca todo o
Meu Amor

Roseira, 2010, in Vestidos De Regadio, 2014, Alberto Moreira Ferreira