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O Balancé

Há um silencio ensurdecedor na marina
E nem o vigilante para de sangrar
Por cálice duma dormideira sobre um lençol húmido de barro
A mais de quarenta milhas do arco-íris sem dúvida confrontado
Com um automóvel de extrema fadiga
Faz frio, e surge o homem da colina, e não para de se alhear
Pleno de morfinas e insatisfação
E há delicadas paisagens e prefeitos vazios na auto elétrica
Melodias homónimas de novelos de sempre, acústicas mais...
Mal me queres, bem me queres
Mal me queres, bem me queres
Mal me queres, bem me queres
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